Spartacus nos séculos XX e XXI

Com o advento do LP “Rock Garagem II”, pela Gravadora gaúcha ACIT, em meados dos anos 80, oito novas bandas foram lançadas em vinil para todo o Rio Grande do Sul. Através da faixa “Sem Cessar (o Destino da Humanidade)”, executada nas rádios alternativas e comercializada através do referido disco, SPARTACUS obteve reconhecimento por parte do público e da mídia no Rio Grande do Sul logo em seu início. Em seguida, sofre alterações estruturais em sua formação, sempre tendo Marco Di Martino como mentor. Em 29/01/1992, no Teatro-Bar Porto de Elís, em Porto Alegre, faz sua última apresentação, antes de dissolver-se por tempo indeterminado.

No final dos anos 90, o fundador e baixista Marco Di Martino, o guitarrista Victor Petroscki e o vocalista M Canto juntam-se para constituir uma base sólida que permita o retorno de Spartacus. No início de 2000, a entrada do baterista Erick Lisboa (Dee Erick) completa o quadro, possibilitando trazer a banda de volta ao palco.

Assim, participam de festivais e obtêm aprovação do público e da crítica. Em março de 2001, Victor Petroscki viaja aos EUA e Marcelo Riccardi assume as guitarras. A banda, então, marca presença em apresentações no cenário musical de Porto Alegre, visitando também o interior do estado. Enquanto isso, é lançada a coletânea ‘Rock Soldiers Vol. VI’ que traz Spartacus como banda de abertura. Victor Petroscki retorna à banda no final de 2001.

Em abril de 2002, é lançada a coletânea ‘Good Music Rock Festival’ que apresenta Spartacus e outras nove bandas selecionadas dentre 270 inscritas. Entre as principais apresentações do grupo nos primeiros anos deste milênio, estão os shows no Acampamento da Juventude do Fórum Social Mundial em 2002 e 2003, a abertura do show da banda Patrulha do Espaço (fundada pelo ex-mutante Arnaldo Baptista), no Manara Bar, em Porto Alegre, e o Festival Heavy RS, no Bar Opinião, em 31 de maio de 2004, com encerramento do Dr Sin.

No final de 2004, é finalizada a confecção do primeiro CD inteiramente de Spartacus: Libertae, cuja campanha de divulgação de lançamento inicia em Pelotas, em 11 de dezembro, passando por Porto Alegre, no dia 16 do referido mês e culminando com a apresentação de 28 de janeiro de 2005, pelo Fórum Social Mundial, televisionada para todo o Rio Grande do Sul pela TVE/RS. Após o lançamento do CD Libertae, Spartacus sai de cena para reavaliação e conseqüente reestruturação da banda. Victor Petroscki volta aos Estados Unidos e Erick Lisboa retira-se para projetos musicais diversos. Em seus lugares entram Rodolfo Chaves e Guilherme Oliveira, respectivamente guitarras e bateria.

Em setembro de 2007, Rodolfo deixa Spartacus. Em novembro, o ex-guitarrista Márcio Massa – integrante de uma marcante formação dos anos 80 – faz uma rápida passagem pela banda. Victor Petroscki retorna dos EUA e, em setembro de 2008, a pedido da banda, se reincorpora ao grupo para a preparação e gravação de um novo disco. Em fins de outubro de 2010, com a proximidade do término das gravações do segundo disco e do conseqüente término de mais uma passagem de Victor Petroscki pela banda, Spartacus apresenta seu novo guitarrista: Luciano Reis.

FORMAÇÃO ATUAL

Marco Di Martino

Baixista, letrista e compositor; criador da proposta da banda. Suas composições musicais têm a marca do heavy metal tradicional e as letras um especial critério de sentido e musicalidade.

 

M Canto

Inspirado pelos vocalistas de rock dos anos 70, nos gêneros pesado e progressivo. Tendo iniciado nos palcos de Brasília (banda Fusão), posteriormente integrou a banda Volúpia, já em Porto Alegre. Seu estilo é caracterizado pela diversidade de formas e pelo poder vocálico.

 

Luciano Reis

Guitarrista e vocal de apoio. Transita com naturalidade por praticamente qualquer estilo de rock, mas sua estética sonora não deixa dúvida de que é um genuíno guitarrista de heavy metal, com acentuado timbre pesado e solos em velocidade. Tem especial afinidade com as bandas dos anos 70, com a New Wave of British Heavy Metal, com o thrash, bandas argentino-espanholas e com o heavy metal brasileiro dos anos 80.

 

Guilherme Oliveira

Baterista que tem a preocupação de imprimir energia e pulsação à precisão ritmica. Procura estudar e compor, buscando ‘swing’, velocidade e ‘feeling’. Caracteriza-se pela pegada de heavy metal tradicional, beirando o rock’n roll mais clássico.